Postado em 18 de Março de 2019 às 14h35

Pescaria Brava inicia programa ecológico com Grupo Servioeste

Gestão Pública (24)

Postos de saúde receberam, nesta segunda-feira, os ecopontos para recolhimento de medicamentos vencidos.

Uma ação totalmente inovadora e voltada à preservação do meio ambiente iniciou nesta segunda-feira (18), em Pescaria Brava, SC. Um programa de logística reversa de medicamentos dará o descarte correto aos remédios vencidos, que é a incineração. A proposta é da empresa Servioeste, de Chapecó, e com atuação na região, em parceria com a Secretaria de Saúde de Pescaria, sob responsabilidade do secretário Luiz Henrique Castro de Souza, e muito bem aceita pelo prefeito Deyvisonn da Silva de Souza.

Todos os quatro postos de saúde do município já estão com pontos de coleta desses materiais. Só para se ter uma ideia, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), um quilo de medicamento vencido acumula, ao ano, a cada três residências. Todo este material é, geralmente, jogado no lixo comum, e acaba, inevitavelmente, poluindo o lençol freático e, em consequência, rios e lagos, de onde geralmente é retirada a água para tratamento e distribuição à população. Mesmo com o processo, é possível que haja algum resíduo das químicas que formam as drogas farmacológicas.

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Com a proposta em Pescaria, e que pode servir de espelho para outros municípios da Associação Municípios Região de Laguna - Amurel, o perigo desta contaminação no município é zero, já que todo material é recolhido e levado para o correto descarte. Muitos dos laboratórios fabricantes já efetuam algum tipo de recolhimento, mas ainda não é realidade na região. Segundo o diretor da Servioeste, Jeferson Balbinot, os laboratórios poderão ingressar nesta parceria e no programa. “Antes de mais nada, é preciso instigar a consciência ambiental da população e de todos os envolvidos”, orienta Jeferson.

Foi criado um mascote especial que poderá atuar nas escolas, postos e em eventos especiais organizados pela prefeitura, o Capitão Reverso, que ensinará pais e filhos a proteger e preservar o ecossistema.

Outro ponto que serve de alerta sobre o despejo equivocado – de medicamentos vencidos – no lixo, pia ou vaso sanitário, é que as químicas são acumulativas e podem fazer mal tanto ao ser humano quanto ao animais que tomam banho ou bebem da água contaminada nos rios e lagos. Uma recente pesquisa revelou que 93% da população brasileira não sabem o que fazer com o remédio fora do prazo da validade, e a proposta iniciada nesta segunda-feira, em Pescaria Brava, coloca a cidade como pioneira no Sul do Estado e uma das primeiras a tratar o tema no País.

Fonte: Tribuna Sulina

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