Postado em 25 de Janeiro de 2018 às 09h40

Farmacêuticos são reconhecidos como profissionais da Saúde

Gestão de Saúde (33)

Anúncio do Ministério da Saúde visa melhorar a qualidade dos serviços farmacêuticos.

O Ministério da Saúde, pensando em melhorar o acesso e o uso de medicamentos, anunciou nesta quarta-feira (24) duas medidas para o melhoramento na qualidade dos serviços farmacêuticos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Agora, o profissional fica incluso no código de identificação do programa, sendo reconhecido como profissional do sistema. Esta ação facilita o acompanhamento dos tratamentos oferecido pelo SUS.

A segunda medida tomada em reunião plenária do Conselho Federal de Farmácia, foi o lançamento do projeto-piloto do Programa de Cuidados Farmacêuticos, que beneficiará pacientes portadores de hepatite e artrite reumatoide com orientações e acompanhamento sobre o uso racional de medicamentos.

Os objetivos das novas medidas são evitar falhas nos tratamentos e gerar economias de gastos com ações voltadas para a saúde. Inicialmente, o projeto-piloto será implementado no Distrito Federal, São Paulo e Bahia. “O uso inadequado de medicamentos eleva os riscos de falhas no tratamento e os custos das ações em saúde.

Por isso, uma consulta com o farmacêutico para orientar como deve ser o acondicionamento do remédio e a melhor forma e horário de ingestão, vai ajudar a população portadora destas doenças a aderir o tratamento e ter uma qualidade de vida melhor. A ação também aproxima o profissional do paciente, promovendo um atendimento mais humanizado”, afirmou o ministro Ricardo Barros.

Revista Servioeste Saúde e Meio Ambiente Sobre a incorporação dos farmacêuticos no código de identificação do SUS, o ministro disse que a medida foi adotada porque, como não havia um código...

Sobre a incorporação dos farmacêuticos no código de identificação do SUS, o ministro disse que a medida foi adotada porque, como não havia um código específico, o sistema não tinha como avaliar e quantificar, no seu âmbito, a produção e a atuação dos farmacêuticos. Segundo o presidente do Conselho Federal de Farmácia, Walter Jorge da Silva, a medida é uma “reivindicação antiga” dos farmacêuticos, que terá “grande alcance social", além de ser um “grande ganho" para a atividade farmacêutica do País. “De uma vez por todas passaremos a ser profissionais da saúde. Tínhamos um papel que era praticamente voltado para a entrega do produto (medicamento). Hoje passamos a ser cuidadores da saúde das pessoas”, enfatizou Jorge da Silva.

A partir de fevereiro será possível identificar se o paciente recebeu orientações do farmacêutico ou de outros profissionais no atendimento.

*Informações: Agência Brasil e Ministério da Saúde
 

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