Postado em 16 de Agosto de 2017 às 08h37

Aumentam os focos de Aedes aegypti em Santa Catarina

Gestão de Saúde (33)

Boletim epidemiológico aponta aumento de casos de febre de chikungunya no estado.

Foto: Eduardo Seidl | Palácio Piratini

O número de focos do mosquito Aedes aegypti vem crescendo em Santa Catarina. Em apenas 15 dias, 121 novos focos foram identificados no estado, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira, 15, pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (Dive/SES), em comparação com o boletim anterior.

No total, 8.147 focos foram identificados em 137 municípios neste ano, o que significa um volume 25% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. “Desses, 60 municípios são considerados infestados, o que aumenta o risco de transmissão, tanto nesses quanto nos demais, em função do trânsito de pessoas e da dispersão do mosquito transmissor”, alerta João Fuck, coordenador do Programa de Controle da Dengue em Santa Catarina.

Das três doenças transmitidas pelo mosquito – dengue, febre do zika vírus e febre de chikungunya – essa última é a que vem apresentando o maior número de casos. De 1 de janeiro a 29 de julho, conforme o boletim epidemiológico, 27 casos de febre de chikungunya foram confirmados, sendo 25 importados, com local de infecção nos estados da Bahia, Ceará, Espirito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará e Roraima.

Outros dois casos confirmados estão em investigação de local provável de infecção. Trinta e um casos permanecem como suspeitos, aguardando resultado laboratorial.

Em relação às demais doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, foram confirmados dez casos de dengue, sendo seis importados, um autóctone, um indeterminado e dois em investigação de local provável de infecção; e um caso de febre de zika vírus, importado. Na comparação com o boletim epidemiológico anterior, foram três novos casos de febre de chikungunya e um de dengue.

Febre de chikungunya

Revista Servioeste Saúde e Meio Ambiente Febre de chikungunya Os primeiros casos de febre de chikungunya foram detectados no Brasil em 2014. Desde então, até a Semana Epidemiológica (SE) 19 (01/01/2017 – 13/05/2017),...

Os primeiros casos de febre de chikungunya foram detectados no Brasil em 2014. Desde então, até a Semana Epidemiológica (SE) 19 (01/01/2017 – 13/05/2017), foram confirmados 28.225 casos da doença, com maior concentração na região Nordeste do País. Entre os estados, destacam-se Ceará, Roraima e Tocantins.

Nesse mesmo período, foram confirmados, laboratorialmente, 13 óbitos por febre de chikungunya, ocorridos nos estados do Pará, Ceará, Tocantins, Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro e em São Paulo. Em Santa Catarina, o primeiro caso autóctone da doença foi registrado no ano de 2015, no município de Itajaí.

A febre de chikungunya pode se apresentar sob a forma aguda (com sintomas abruptos de febre alta, dor articular intensa, dor de cabeça e dor muscular, podendo ocorrer erupções cutâneas) e evoluir a uma doença crônica, caracterizada pela persistência dos sintomas, principalmente dor articular, musculoesquelética e neuropática, sendo essa última muito frequente nessa fase. A prevalência da fase crônica é bastante variável, podendo atingir mais da metade dos pacientes.

Pessoas com febre de início súbito, maior que 38,5°C, e artralgia ou artrite intensa de início agudo, não explicado por outras condições, devem tomar muita água, não se automedicar e procurar uma Unidade de Saúde.

 

*Fonte: Governo do Estado de SC

Veja também

Lean Healthcare e segurança do paciente13/10/17O conhecimento Lean tem sido importante elemento transformador da maneira como se pensa e pratica gestão em saúde, com o foco no paciente. Edson Stakonski – Diretor técnico e coordenador médico da Gestão da Qualidade da Unimed Chapecó, especialista em Cardiologia | CRM: 11648 Fábio Redin – Coach High Performance Executive e diretor executivo da Madre Consultoria Já existem exemplos consistentes de aplicação no mundo todo, capitaneados por importantes centros de......
Outubro Rosa01/10/18Ações e orientações marcam o mês de combate ao câncer de mama. Conhecido mundialmente como o mês de combate ao câncer de mama, o Outubro Rosa é um movimento internacional utilizado para estimular a prevenção à doença, com diversas ações programadas. De......
Gerenciamento de Resíduos Líquidos de Serviços de Saúde19/12/18Sistemas Fechados de Aspiração de Fluidos Corpóreos. A legislação que zela pelo gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) recentemente editada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a RDC 222, classifica os fluidos......

Voltar para NOTÍCIAS