Postado em 04 de Agosto de 2020 às 15h25

Odontologia

Sorria! (8)

Equilíbrio do organismo envolve cuidados com a saúde bucal

A visita ao dentista deve ser incorporada aos check-ups anuais e exames de rotina. Devemos abandonar o costume de ir ao dentista só para tratar dores. A saúde da boca interfere no corpo e na mente.

Doutora Renata Santin lista algumas intercorrências relacionadas à ausência de saúde bucal: comprometimento da mastigação, da fala e do sono; dores estomacais e inflamações. Higienização precária e doenças odontológicas como gengivite, cárie, periodontite facilitam a disseminação de bactérias que podem gerar complicações cardíacas e pulmonares. Além disso, a estética facial e dentária está ligada à autoestima e pode interferir na socialização.

Atendimentos durante a pandemia

Mesmo considerada atividade essencial, a procura por serviços odontológicos diminuiu a partir de março, início da pandemia (covid-19) no Brasil. Passadas as primeiras semanas, diferentes regiões do país conseguiram retomar algumas atividades econômicas, incluindo a odontologia. O Conselho Federal de Odontologia (CFO) indicou que 82% dos Cirurgiões-Dentistas entrevistados continuaram trabalhando durante o período de pandemia, com os cuidados de biossegurança recomendados: prioridade para urgências e emergências, alteração do horário de atendimento e também quanto ao número de auxiliares.

O risco de contágio da covid-19 nos consultórios odontológicos é semelhante ao de qualquer outro ambiente que presta serviços de saúde, mas “pode ser minimizado ou até mesmo eliminado, se forem adotadas todas as recomendações”, disse Juliano do Vale, presidente do CFO, à Agência Brasil

No consultório odontológico de Deise Bonatto, em Boa Vista da Aparecida, interior oeste do Paraná, o movimento foi parcialmente normalizado a partir de abril. Em junho e julho houve aumento na procura por consultas. “As pessoas investiram na saúde bucal e isso é muito positivo”, comemora Deise. O novo normal do consultório da Doutora Deise inclui espaçamento entre os horários de atendimento e respeito às orientações do Ministério da Saúde e do Conselho Federal de Odontologia quanto aos riscos biológicos.

Em Chapecó, Santa Catarina, Doutora Renata Santin atende várias especialidades odontológicas. As cirurgias agendadas para os primeiros meses deste ano foram remarcadas. Os atendimentos comuns, clínica geral, diminuíram entre abril e junho. A partir de julho, o movimento foi retomado, porém num ritmo bastante lento. “Alguns pacientes suspenderam tratamentos por medo de contaminação. Além disso, a incerteza quanto ao futuro faz com que os pacientes particulares não iniciem novos tratamentos e compromissos financeiros agora”, acredita Renata. 

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